Em jeito de balanço, um ano que não deixa saudades

O ano que agora acaba, profissionalmente, foi dos melhores que já tive.

Ministrei 450 horas de formação síncrona, cerca de 60 dias no meu ano foram passados em frente ao ecrã, a partilhar conhecimento, experiências, pontos de vista com mais de 200 pessoas. Mais de 200 pessoas! É incrível.

Também do outro lado do ecrã mas de forma assíncrona, mais de 100 horas de trocas, de aprendizagens, de estar junto sem estar, com outras tantas pessoas.

Entretanto, certifiquei 2 entidades junto da DGERT e transporto 3 processos para 2022.

A aprendizagem permanente não se contabiliza, a partilha não se quantifica, são por isso números que valem o que valem… pouco.

2021 não me deixa saudades. A pandemia trouxe coisas positivas para a minha vida, não duvido disso e as novas formas de trabalho estão entre essas boas novidades. Gosto muito de trabalhar no mundo digital.

Só que…

Faltam as pessoas aqui, faltam os toques, faltam conversas, cafés, almoços e jantares. Faltam olhares. Sobra medo, cansaço, desgaste.

Com toda a esperança que sempre vou levando comigo, mais do que o balanço de 2021, a mim importa-me antever 2022, na expetativa que traga tranquilidade, gentileza, doçura, risos, toques.

A todos os que partilharam este ano comigo, quase sempre do outro lado do ecrã, bem hajam e tenham muito momento felizes!

Published by

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.