O salto que a pandemia nos obrigou a dar rumo à real digitalização, tem um valor inestimável. Hoje, com menos de dois anos passados, a quantidade e qualidade de recursos que temos ao nosso dispor é infinita. E é de facto infinita, não é um pleonasmo, não é uma forma de dizer, não é um exagero, é a realidade.
No domínio do saber, do conhecimento, da aprendizagem, não há qualquer desculpa para se continuar a trabalhar na era da exposição de conteúdos. Nunca esquecendo que o que dispomos hoje são recursos, são instrumentos, não são o saber em si, a forma como atingimos e ajudamos a atingir aprendizagens efetivas e duradouras é muito mais atrativa do que alguma vez foi.
Por isso e porque a maior parte das ferramentas estão à disposição de todos, não há hoje qualquer razão para que a aprendizagem seja uma coisa estaticamente aborrecida. O desafio é que o sistema de ensino e o sistema de formação e qualificação consigam acompanhar este desenvolvimento a um nível mais global. A reforma da educação e a reforma da formação já passaram o estado de urgência. Com todas as exceções devidas a quem faz diferente, há locais de ensino superior que, à data de hoje, têm o “fax” nos conteúdos programáticos. Haja quem olhe para isto e faça reset!


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