Formação e Desenvolvimento de Pessoas: em jeito de desabafo

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Caminhando rapidamente para o final do primeiro semestre de 2022 e após 2 anos de pandemia, a formação de pessoas e o seu desenvolvimento enfrentam desafios cada vez maiores.

Com grande destaque para a ainda não consolidação da formação enquanto setor vital para o desenvolvimento do país, a formação e o desenvolvimento enfermam de graves vícios:

– a não profissionalização, associada ao encarar da formação profissional como um complemento de outras profissões, do ponto de vista dos formadores

– a incapacidade das entidades formadoras criarem verdadeiro lobby que lhes permita o exercício da necessária influência sobre os organismos reguladores

– o descrédito acumulado por anos de formação sem qualidade e, frequentemente, até sem níveis de execução mínimos

– a não avaliação da eficácia de qualquer programa de formação e desenvolvimento, seja a um nível macro seja ao nível de projeto

– a distância entre a estratégia nacional, quando existe, e a execução pática de projetos

 – a digitalização associada à necessidade de reforma do setor e suas práticas

Ou de como a esperança num setor forte, dinâmico, ativo, regulado, moderno e de qualidade, é cada vez mais uma miragem enevoada.

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